A conquista do consumidor final é o objetivo principal de toda empresa, principalmente das alimentícias. Fazer isso demanda estudo, pesquisas e testes diversos, que mostrarão qual a viabilidade do produto imaginado nas prateleiras. Contudo, apesar de ter boas ideias, a dificuldade em torná-las reais pode se converter em empecilho e barreira. Para auxiliar nesse processo, utilizar a análise sensorial como termômetro para negócios pode desempenhar um papel fundamental na elaboração e aperfeiçoamento de novos produtos.

Pesquisas mostram que 33% dos lares brasileiros se tornam fiéis à marca se ela apresenta uma qualidade notável – mesmo que esse produto seja mais caro. A boa imagem de um produto alimentício está atrelada à marca, rastreabilidade e segurança. Aliada a isso, entram as outras características sensoriais, como: paladar, olfato, visão, audição e textura.

A análise sensorial é uma alternativa às empresas que buscam ser mais assertivas no lançamento de novos produtos para atender os mais altos níveis de exigência dos consumidores. Todavia, ela é repleta de regras que vão muito além de apenas “provar e dar nota”. O uso desta ferramenta exige profundo conhecimento em relação ao método a ser aplicado, aos tipos de provadores à serem envolvidos, ao ambiente escolhido e à amostragem dos produtos.

 

Análise sensorial na prática

Desde o momento que se decide realizar a análise, alguns pontos importantes devem ser rigidamente monitorados. Dentre esses pontos, estão: a metodologia aplicada, o local onde serão feitos os testes, a maneira que as amostras serão arranjadas e preparadas e, claro, quem participará da avaliação. Esse monitoramento rigoroso, contudo, só é possível dentro de um ambiente adequado, silencioso, onde as pessoas possam avaliar as amostras de maneira imparcial, com a luz correta e as amostras devidamente preparadas. É importante, ainda, contar com cabines sensoriais individuais e salas de preparação de amostras equipadas.

Vale a pena ressaltar que, em todo o processo, todas as amostras devem ser apresentadas de maneira idêntica, sem nenhum tipo de diferenciação entre elas. Tais cuidados são necessários para que não haja influência de marca ou dados que mudem a percepção de quem avalia. Além disso, a quantidade de materiais para análise e a maneira como são oferecidos e apresentados podem ser fatores que influenciam o parecer.

 

Tipos de avaliadores

A escolha de quem fará as avaliações das amostras é determinada de acordo com o grau de detalhes que se espera descobrir. Apesar da seleção parecer aleatória, os avaliadores precisam ter, em alguns casos, conhecimentos específicos para validar de forma correta o potencial produto. Eles são divididos em:

 

Especialistas

São aqueles que já possuem treinamento no assunto e trazem experiências prévias na análise de amostras específicas, como sommeliers e barista. Além disso, são consideradas nessa categoria pessoas com grau elevado de sensibilidade e que conseguem diferenciar os produtos e suas respectivas características. Nesse caso, a análise de somente um avaliador especialista já é considerada válida.

 

Treinados 

Estão inseridos nessa categoria avaliadores que conseguem notar e apontar algumas propriedades na análise sensorial, pois foram treinados para identificarem as diferenças para determinados produto. Entretanto, ainda necessitam de maior aprimoramento. Nesses casos, a validação dos apontamentos só é considerada quando participam grupos de sete a quinze pessoas.

 

Consumidores

A escolha desse tipo de avaliador leva em consideração muito mais a parte afetiva do que a técnica. Por isso, geralmente os próprios consumidores são chamados para testar o produto. Contudo, para a análise ser validada, é necessário que um grupo de trinta ou mais pessoas participem dos testes.

 

A análise sensorial é uma ferramenta que pode auxiliar empresas a desenvolverem produtos que realmente atendam às necessidades dos consumidores”.

Métodos mais utilizados

Os resultados trazidos pelas análises oferecem uma visão de possíveis falhas e mostram alternativas de como corrigi-las. Nesse cenário, outros pontos mostrados são: características mais marcantes do alimento, possibilidades de inovação, melhorias de ingredientes, gastos menores ou novos processos de produção. Para chegar a esses pontos, são utilizados os seguintes métodos:

análise sensorial

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Produtos funcionais e o sensorial

Não é mais novidade que a busca por uma alimentação mais natural é fator crescente mundialmente, com pesquisas apontando que, só no Brasil, o setor cresce 12,3% ao ano. Mas, para além de apenas oferecer opções sem tantos aditivos químicos e similares, é preciso conquistar o consumidor e mantê-lo fiel nessa jornada. Dentro do cenário dos alimentos funcionais, a análise sensorial torna-se uma importante aliada pelos seguintes motivos:

 

Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos

A partir dos resultados obtidos é possível criar opções direcionadas para nichos específicos, englobando sabores diferenciados, praticidade e modelos inovadores.

 

Qualidade apresentada

Os testes realizados mostram o caminho a seguir com o produto e as melhorias que podem ser aplicadas, aumentando assim o valor agregado.

 

Fabricação e processos

São observados o comportamento das matérias-primas (e se há novas opções), a maneira como os ingredientes são trabalhados e questões como embalagens e aceitação (praticidade e design).

 

Shelf life

São estudados como o produto alimentício se comporta ao longo do tempo e as possíveis mudanças sensoriais que podem surgir.

 

Para mais do que apenas vender um alimento, entender todas as nuances são pontos definidores de sucesso ou fracasso. Com a análise sensorial você consegue ver além, afinal, ela atua como um espelho do seu produto, ao mostrar pontos de ajustes e melhorias e inclusive cenários de aceitação no mercado.

 

Com inúmeros cases de sucesso fabricados, a Pronutrition traz sua experiência no segmento ao oferecer envases e misturas em pó, em diferentes embalagens e complexidades, e toda a estrutura necessária para os testes sensoriais.  Os processos são conduzidos por uma equipe técnica multidisciplinar altamente qualificada e que está atenta aos rigorosos controles de qualidade estabelecidos pela ANVISA e aos conceitos de ISO e segurança alimentar.

 

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