Inovação em alimentos e Supply Chain
O Mercado pede por inovação em alimentos. Mudanças nos hábitos alimentares, embalagens diferenciadas, novos ingredientes e nichos ditam cada vez mais como os alimentos e suplementos alimentares chegam ao consumidor.
Você deve conhecer alguém que seja alérgico a laticínios, não pode ingerir glúten ou mesmo que não coma nada de origem animal. Ou ainda, você mesmo pode passar por condições parecidas. Com isso em mente, o mercado alimentício tem focado seus esforços em atender uma população mais exigente com o que consome e, para conquistar esses clientes, é necessário adaptar-se. É nesse contexto que entra a inovação em alimentos.
Quando falamos de inovação em alimentos, não necessariamente nos referimos à novas tecnologias ou máquinas futuristas, mas sim, em soluções e estratégias que consideram o novo consumidor. O papel da cadeia de suprimentos, dentro desse mundo de inovação é essencial. É preciso ter em mente as mudanças alimentares na sociedade, uso de ingredientes mais naturais, suplementos mais eficazes, a busca por embalagens que respeitem a qualidade e o meio ambiente e como esses produtos chegam ao consumidor final.
Tendências de inovações em alimentos
Atualmente, pode-se observar um boom de novas formas de alimentações. Nesses nichos, podemos citar produtos livres de glúten, ou também conhecidos por gluten free e os produtos naturais. Esse tipo de mercado ganhou notoriedade devido à crescente preocupação com pessoas alérgicas e intolerantes.
O mercado brasileiro faturou, só em 2018 cerca de R$ 2 bilhões com produtos suplementares
Dentre esses sistemas, há ainda o desenvolvimento de alimentos com menos açúcares e sódio, automatização de pedidos (o uso de aplicativos e sistemas inteligentes) e ainda um maior uso de probióticos. De acordo com o relatório Whole Food 2019, empresas já pensam na facilitação ao acesso a esses microrganismos – que auxiliam e regulam o funcionamento do intestino – ao adicionar ingredientes probióticos funcionais aos alimentos básicos como: granola, aveia, sopas e barras nutricionais.
Em complementação, há também a preocupação de parte desses consumidores em como receberão tais produtos. Empresas de envase e embalagens seguem atentas no mercado ao oferecer opções de materiais mais seguras, práticas e reutilizáveis.
O importante mercado dos suplementos
Ainda dentro do ramo de alimentos, há o mercado de suplementos alimentares. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri), o mercado brasileiro faturou, só em 2018 cerca de R$ 2 bilhões com suplementos.
Segundo o relatório da IHRSA Global Report 2019, o Brasil possui quase 35 mil academias, ocupando o segundo lugar no ranking mundial e a terceira posição em faturamento, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e Canadá. A enorme demanda estimulada pela atuação destes negócios, somada à extensão do mercado de suplementos para pessoas com necessidades nutricionais específicas (idosos, gestantes, celíacos, etc.) estão diretamente relacionados ao resultado.
No entanto, a perspectiva é de transformação para o setor. Em 2018, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o novo marco regulatório dos suplementos alimentares. De acordo com a Anvisa as novas regras facilitarão o acesso de clientes brasileiros a produtos seguros e de qualidade. Estima-se também que haja uma melhoria nas informações repassadas, principalmente no que diz respeito a declarações sem cunho científico.
As principais mudanças com o acordo:
Produtos farmacêuticos e destinados a suplementação devem ser enquadrados como suplementos alimentares. Listas apontam 383 ingredientes fontes de nutrientes, substâncias bioativas ou enzimas, 249 aditivos alimentares e 70 coadjuvantes de tecnologia autorizados como suplementos.
Foram adotados limites mínimos e máximos para as quantidades de nutrientes, substâncias bioativas e enzimas.
Bem além do “marombeiro”
Com um mercado tão promissor, não é de espantar que os suplementos também ganhem espaço com diferentes públicos. Atualmente há produtos, como o whey protein vegano (feito com proteínas de ervilha e arroz), os sem lactose e ainda versões gourmet com sabores mais diferenciados. Uma inovação em alimentos que atende não apenas o mercado dos atletas, mas também todo o mercado vegano.
O mercado também está recebendo clientes de várias faixas etárias. Por exemplo, idosos podem ser acometidos com problemas de digestão de alimentos e até mesmo doenças reumáticas, o que eventualmente poderá causar perda de massa muscular. Nesses casos, entram suplementações com proteínas, cálcio, magnésio e vitamina D.
Segundo o relatório da IHRSA Global Report 2019, o país possui quase 35 mil academias, ocupando o segundo lugar no ranking mundial e a terceira posição em faturamento, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e Canadá
A suplementação em crianças também surge como alternativa. Nesse público, a alimentação convencional muitas vezes não é aceita. São crianças que não comem legumes, verduras e alimentos ricos em vitaminas, e eventualmente, sentem os efeitos: cansaço, imunidade comprometida e fraqueza. Nesses casos, os suplementos servem como medida paliativa. Claro, sempre com a orientação de pediatras.
Dentro desse nicho, há também diversas outras modalidades, como: barras de proteína e cereais, cápsulas, sopas, chás, farinhas, shakes para controle de peso, nutracêuticos, entre outros. Com tanta variedade, surgiram as figuras de empresas que oferecem suporte da fabricação à entrega, passando por decisões quanto à embalagem, envase, tecnologias fabrís, segmentação para novos públicos e muito mais.
Para ir além:
A Pronutrition se destaca neste mercado por aliar técnicas produtivas avançadas, portfólio de desenvolvimento inovador, know-how especializado e padrão de atendimento full service. Com este padrão de atuação, eficaz, seguro e confiável, a empresa vem crescendo e ampliando sua base de atendimento à empresas de diferentes portes. Para as grandes corporações, a Pronutrition cria projetos de formulação exclusiva e diferenciada, permitindo que a ampla atuação varejista dê vazão a grandes volumes. Já para Foodtechs e empreendedores, produzimos de acordo com as demandas e esforço de venda de cada negócio.
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