Pegue um fio de cabelo. Agora corte vezes. 80 mil A largura de cada parte é agora de aproximadamente um bilionésimo de metro, ou um nanômetro – essa é a nova definição da palavra “pequeno”, e a base da nanotecnologia, que vai –e já está—revolucionando computadores, medicamentos, a indústria cosméstica e, claro, a alimentícia.
Nanotecnologia refere-se ao controle de compostos em uma escala molecular medida em nanômetros, ou milionésimos de metros. Na indústria alimentícia, essa tecnologia foi recebida com otimismo devido ao seu potencial uso, como a produção de sabores ou cores mais acentuados, e a possibilidade de melhorar a biodisponibilidade de nutrientes e a detecção de bactérias em embalagens.
Para se ter uma ideia, no setor de alimentos, houve um aumento de 40% nas publicações e de 90% nos registros de patentes envolvendo nanotecnologia nas últimas duas décadas. Mais de mil empresas têm agora um foco de P&D em produtos baseados em nanotecnologia. As aplicações futuras podem incluir a imobilização de enzimas para melhorar sua eficiência e reutilização, e a utilização de estruturas em nanoescala para criar novas texturas de alimentos.
No entanto, o entusiasmo inicial de pesquisadores e desenvolvedores de produtos foi recebido com a rejeição de consumidores que estavam preocupados com a segurança da tecnologia. Em 2014, por exemplo, a Anvisa criou um Comitê de Nanotecnologia, com o objetivo de discutir a inovação na fabricação de alimentos e medicamentos. Nos Estados Unidos, a FDA [US Food and Drug Administration – o órgão regulatório equivalente à Anvisa] também publicou diretrizes sobre seu uso.

Utilização da nanotecnologia

Compostos em nanoescala não são novos e muitas vezes estão presentes naturalmente em alimentos. A caseína é um exemplo de molécula nanométrica que existe naturalmente no leite e tem a função de estabilizar as moléculas de gordura.
No setor alimentício, ingredientes com nanotecnologia são amplamente aplicados em suplementos alimentares. A nano encapsulação é aplicada com o objetivo de proteger ingredientes instáveis na formulação, como vitaminas, minerais, antioxidantes e ácidos graxos poli-insaturados. Também melhora a absorção de ingredientes bioativos pelo organismo, direcionando-os para os órgãos onde a absorção de fato acontece e promovendo a liberação gradual dos mesmos. Além disto, promove mudanças nos ingredientes capazes de melhorá-los sensorialmente, a maneiram como se dispersam em soluções e evitar reações precoces nos produtos.

Suplementos nano

Ingredientes nutricionais de tamanho nano são absorvidos de forma muito mais eficiente pelos tecidos e células do corpo. Para suplementos, a nanotecnologia é usada na criação de lipossomas, por exemplo. São bolhas minúsculas com uma casca externa composta de lipídios saudáveis e um centro aquoso oco que pode ser preenchido com uma variedade de substâncias. Os lipossomas protegem os nutrientes dos sucos gástricos e das enzimas hepáticas e podem apoiar a absorção na corrente sanguínea. Suas membranas lipídicas facilitam a entrada de nutrientes dentro das células.
Esses compostos prometem ajudar o corpo a absorver nutrientes, em particular moléculas maiores que não são muito biodisponíveis, como cúrcuma, glutationa, vitamina C e CBD.

A nanotecnologia na Pronutrition

Aplicamos nanotecnologia no desenvolvimento dos nossos produtos, resultando em inovações para o mercado de nutrição. Isso é possível por conta da nossa parceria com a Funcional Mikron, uma empresa do grupo Kairós que aplica nanotecnologia em alimentos. A Funcional Mikron é a primeira empresa no Brasil com capital 100% nacional a oferecer esse serviço. Se você procura um parceiro para desenvolver o seu projeto, conte conosco. Entre em contato com um de nossos especialistas.

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