Segundo informações de um artigo sobre os benefícios de alimentos funcionais publicados pela revista Ciência e Cultura, a ideia da funcionalidade dos alimentos surgiu no Japão. Os cientistas do país oriental estudaram as interações entre nutrição, sabor e atuação na fisiologia do corpo. No Brasil, o regulamento acerca do tema foi feito em 1999, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que definiu que alimentos funcionais devem apresentar efeitos metabólicos ou fisiológicos benéficos ao corpo humano.

De lá pra cá, o crescimento dos alimentos funcionais se deu de acordo com a demanda. Em 2018, dados de uma pesquisa feita pelo Euromonitor apontaram que o setor de alimentos funcionais teve um crescimento de 12,3%. As projeções do centro de pesquisa é que o setor de funcionais termine 2019 movimentando cerca de R$ 110 milhões.

Com esse mercado promissor, a oferta de alimentos funcionais ganha questionamentos mais profundos: há diversidade dentro desse nicho? Como as empresas estão se adaptando para atrair o público que consome esse tipo de alimento e fidelizá-los? E ainda, esse tipo de nutrição tem potencial para se tornar comum para todos? A partir desses questionamentos, é possível ter um panorama dos diferentes tipos de abordagens para inserir e estabelecer esses alimentos na vida das pessoas.

“Os alimentos funcionais hoje buscam aliar, além das funções nutricionais, tecnologia, inovação, sustentabilidade e visual. São produtos feitos para todos: famílias grandes, famílias pequenas, solteiros que não tem tempo para se dedicar a cozinha, atletas, etc. Dentre as tendências em destaque, estão: sabores diversificados, atuação em sintomas de males como cansaço, TPM, falta de sono, e ainda, sustentabilidade”.

Tendências para alimentos funcionais

 

Os alimentos funcionais hoje buscam unir, além das funções nutricionais, tecnologia, inovação, sustentabilidade e visual. São ingredientes feitos para todos: famílias grandes, famílias pequenas, solteiros que não tem tempo para se dedicar a cozinha, atletas e etc. Dentre as tendências apresentadas, estão: sabores diversificados, atuação em sintomas de males como cansaço, TPM, falta de sono, e ainda, sustentabilidade. O sucesso de um alimento funcional depende de como ele será apresentado ao público. Quanto mais vantagens – e sabores – ele oferecer, mas chance tem de se tornar comum no cotidiano.

Uma pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) sobre comportamento de quem consome produtos funcionais aponta que 73,8% das pessoas concordam que é preciso adotá-los na dieta. Para isso, as empresas precisam informar de forma simples e fácil como aproveitar melhor os nutrientes dos alimentos funcionais, e assim atrair os 27% que acreditam não precisar desses alimentos.

Um ramo que possui o potencial de se tornar habitual, são os Mood Food (Alimentos para o Humor), que estimulam sensações, como por exemplo, chás à base de ervas que trazem calma, smoothies que dão ânimo e etc. Outra tendência são as plant-based, que se classificam como sendo estritamente naturais, livre de conservantes e itens industrializados. De acordo com a pesquisa feita pela Brasil Food Trends para 2020, o mercado plant-based está em franco crescimento. Essa subida ocorre pelo estilo de vida apressado que muita gente tem adotado, isso mostra que as empresas devem estar atentas nesse mercado. Os dados apontam que:

  • 34% querem mais conveniência e praticidade;
  • 23% querem sentir maior confiança no que consomem;
  • 23% buscam o prazer através de sabores diferenciados;
  • 21% desejam maior foco em saúde, sustentabilidade e ética.

Dentre os alimentos, que já tiveram sua eficácia comprovada por estudos, podem ser citados: alho (antifúngico, cicatrizante), chá-verde (emagrecimento, sistema digestivo), pimenta (imunidade, anti-inflamatório)  hibisco (controla colesterol e alivia dores menstruais), linhaça (rica em ômega 3, diurética e age contra a obesidade) e mirtilo (controle da insulina e proteção da memória).

 

Nutracêuticos e alimentação funcional

 

A maioria desses alimentos funcionais também é a base para o desenvolvimento dos nutracêuticos. É importante salientar que os nutracêuticos não são alimentos, mas produtos que possuem ingredientes de alimentos funcionais isolados. Eles são produzidos em forma de pós, cápsulas e comprimidos que trazem substâncias bioativas condensadas em proporções maiores do que a existente nos alimentos habituais e que auxiliam na saúde e bem-estar.

Os nutracêuticos agem no fortalecimento do sistema imunológico, cardíaco e, inclusive, melhoram  a pele. Isso por conta da presença de minerais como selênio e ácidos graxos (gorduras boas) como o ômega 3. Outros exemplos de nutracêuticos que podem ser citados são os licopenos (agem contra o câncer e problemas no coração), os prebióticos (protegem o sistema digestivo) e catequinas (reduzem gordura no sangue e são antioxidantes).

Dentro desse campo a Pronutrition se destaca ao oferecer um portfólio com diversas opções de alimentos funcionais. Além disso, conta com uma equipe integrada e instalações avançadas para desenvolver novos produtos em parceria com marcas que desejam inovar no setor.

 

Se interessou? Chama a gente para uma conversa